Ambiguidade

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Evite frases longas e ambíguas que permitam dupla interpretação. Exemplos de frases inaceitáveis:

1) "Inspetores da ONU já prepararam a volta ao Iraque. O primeiro grupo deve desembarcar amanhã, em Bagdá. E os Estados Unidos mantém a ameaça de ataque. São os inspetores de armas que deixaram o país na semana passada, depois de serem impedidos de trabalhar pelo governo iraquiano."
(Deixaram que país? O Iraque ou os Estados Unidos?)

2) "Depois de um dia de trabalho, descansar lutando boxe. Parece estranho, mas é assim que vive a maior parte dos atletas amadores do Brasil."
(A maior parte dos atletas amadores do Brasil descansam lutando boxe ou os lutadores brasileiros de boxe só conseguem treinar na hora do descanso, após o seu dia de trabalho?)

3) "Cientistas revelam o que pode acontecer em São Paulo. Amanhã às oito horas da noite."
(É o que vai acontecer amanhã em São Paulo às oito horas da noite ou nós vamos mostrar amanhã às oito horas da noite o que os cientistas revelaram a respeito de São Paulo?)

4) "Um acidente, no início da manhã, deixou o trânsito engarrafado na avenida Washington Luís, perto de Duque de Caxias. Catorze pessoas ficaram feridas. O acidente ocorreu às seis horas da manhã, na altura do quilômetro 124."
(A mistura de tempos verbais gerou a ambiguidade [deixa = presente do indicativo x ficaram e aconteceu no pretérito perfeito do indicativo]: o trânsito ficou engarrafado pela manhã ou está engarrafado até agora?)

5) "O comitê organizador dos jogos pan-americanos confirmou hoje o doping do cubano Javier Sotomayor, o maior atleta do mundo no salto em altura."
(É o maior em estatura ou é o maior recordista, o mais importante, o maior campeão?)

6) "Um equipamento inventado em Brasília vai ajudar o consumidor a escolher os móveis de sua casa e do escritório."
(Casa de quem? Basta "móveis da casa e do escritório")

7) "Deputado muçulmano diz no julgamento de sérvio que teve vários ossos quebrados e pediu que lhe dessem uma morte decente."
(Quem teve os ossos quebrados? Pediu a morte decente para quem?)

8) "Deputado tentou impedir o censo, alegando que ele não era ético."
(O deputado não era ético ou o censo?)

Na próxima semana: Cacofonia

Acentuação - Da ou Dá?

da = preposição de + artigo a:
"Ela vem da praia."

= 3a. pessoa do singular do verbo dar (presente do indicativo):
"Ele tudo de si."

Regra: Acentuam-se as palavras monossílabas tônicas terminadas em "a", "e" e "o", seguidas ou não de "s":
* lá, já, má, más (adjetivo), gás...
* fé, vê, três, vês (verbo), mês...
* pó, dó, nó, nós (pronome reto), pôs...

Observações:
1) Não se acentuam os monossílabos terminados em:
* i(s): ti, si, bis, quis...
* u(s): tu, cru, nus, pus...
* az, ez, oz: paz, fez, vez, noz, voz...

2) Acentuam-se as formas verbais terminadas em "a", "e" e "o" seguidas dos pronomes la(s) ou lo(s): dá-lo, vê-la, pô-los, vê-lo-á...

3) Não se acentuam os monossílabos átonos:
* Artigos definidos: o, a, os, as;
* Conjunções: e, mas, se, que...
* Preposições: a, de, por...
* Pronomes oblíquos: o, se, nos, vos...
* Contrações: da(s), do(s), na, nos...
* Pronome relativo: que.

Na próxima semana: POR ou PÔR?

Abreviaturas

As abreviaturas do sistema métrico decimal não tem ponto nem fazem plural: 2h, 10m, 3km, 40kg, 2h30min (aceita-se 2h30), 2h30min14s...

Importante: Isso é uma padronização. É comum, em editoras, o uso da forma 2:30h.

Observações:
1) Fazem plural com "s" as abreviaturas que se identificam com siglas: TVs, CDs, GPs, PMs...

2) Alguns plurais se fazem com a duplicação da letra: AA. (autores), EE. (editores)... Também fazem plural com "s" as abreviaturas formadas pela redução de palavras e aquelas que representam formas de tratamento: sécs. (séculos); págs. (páginas), V. Sas. (Vossas Senhorias), V. Exas. (Vossas Excelências)...

Alusões

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Até o final do séc. XIX, a tradição greco-romana, de um lado, e a tradição judaico-cristã, do outro, eram os dois pilares em que se apoiava a formação de qualquer pessoa que passasse pela escola. Estudava-se o Latim e o Grego, e liam-se os autores clássicos - Homero, Ovídio, Cícero e Virgílio. Além disso, todo mundo, fosse ou não religioso, conhecia as principais passagens do Velho e do Novo Testamento. Os personagens da mitologia e as figuras bíblicas podiam então ser mencionadas, porque pertenciam a um fundo comum de conhecimento que era reconhecido em todas as nações do Ocidente.

Essas expressões continuam a ser usadas, mas perderam, para a maioria dos leitores, aquele valor de referência imediata e instantânea que antes possuíam, pois hoje são poucos os que conhecem a literatura clássica ou têm o hábito de ler a Bíblia. Ainda são bem conhecidos o episódio da Arca de Noé, ou da luta de Davi contra Golias, mas certamente nem todos sabem que uma frase sibilina é aquela que pode ser interpretada de várias maneiras, assim chamada por causa da linguagem ambígua e cifrada que as sibilas, sacerdotisas de Apolo, usavam nas suas previsões do futuro. Sem querer substituir a leitura dos bons autores do passado, apresento abaixo algumas dessas expressões e a história que se esconde atrás delas.

A espada de Dâmocles
Dizer que alguém "está sob a espada de Dâmocles" significa que, a qualquer momento, algo de muito ruim pode acontecer com o pobre coitado. O nome vem de um certo Dâmocles, que vivia na corte de Siracusa, no século IV a.C. Como freqüentava o palácio e era amigo do rei, expressava constantemente sua inveja pelas delícias proporcionadas pelo trono. O rei, para mostrar-lhe o preço que se paga pelo poder, ofereceu-lhe um requintado banquete, deixando suspensa sobre a cabeça de Dâmocles uma espada que pendia ameaçadoramente do teto, presa apenas por um único fio delgado. Com isso, o invejoso cortesão entendeu a precariedade do poder real, e a expressão passou a simbolizar "um perigo iminente que paira sobre a vida de alguém". Para quem é soropositivo de HIV, a ameaça de que a AIDS venha a se manifestar é uma verdadeira espada de Dâmocles.

O bode expiatório
Na tradição bíblica, esse bode fazia parte do ritual pelo qual os hebreus expiavam suas culpas diante do Senhor. Todos os anos, no Yon Kippur (o Dia do Perdão), o sacerdote simbolicamente lançava sobre um bode todos os pecados do povo de Israel e o soltava no deserto, a fim de que os castigos e as maldições caíssem longe dos fiéis. Exatamente por isso a expressão hoje designa aquele inocente que é escolhido para levar a culpa do que os outros fizeram. Sempre que há um escândalo financeiro, logo aparece um pobre bode expiatório.

Cair nos braços de Morfeu
A expressão significa "adormecer", e nasce de um pequeno equívoco mitológico: Morfeu era, na verdade, o deus dos sonhos em que apareciam as formas humanas; o deus do sono era seu pai, Hypnos, que dormia eternamente no fundo de uma caverna silenciosa, cercado de canteiros de papoula, a flor de onde se extrai o ópio. A confusão, contudo, ficou consagrada há muitos séculos. Quando o farmacêutico alemão F. W. Setürmer isolou, em 1803, o alcalóide ativo do ópio, chamou-o morphium, numa alusão a Morfeu. Este nome foi em seguida mudado para morfina, recebendo a terminação padrão de outros alcalóides, como a estricnina, a cafeína, a atropina e a cocaína.

O calcanhar de Aquiles
O nome vem de Aquiles, o grande herói grego na Guerra de Tróia. Ele era considerado invulnerável porque, ao nascer, tinha sido mergulhado pela mãe nas águas sagradas do Styx, o rio dos deuses; no entanto, como ela o tinha segurado pelo calcanhar, esta parte não tocou na água, ficando desprotegida. É exatamente nesse ponto que Páris, filho do rei de Tróia, acerta uma flecha envenenada, tornando possível a morte do herói. Usamos a expressão para designar o ponto em que uma pessoa é realmente vulnerável; durante a Copa, alguns cronistas disseram que o calcanhar de Aquiles de Ronaldinho era o joelho, frase que deve ter deixado confuso quem pensou que se tratava apenas de anatomia.

Leito de Procusto
Na mitologia grega, Procusto era um salteador sanguinário que obrigava suas vítimas a deitar sobre um sinistro leito de ferro, do qual nenhuma saía com vida: se elas fossem mais curtas que o leito, estirava-as com cordas e roldanas; se ultrapassassem as medidas, cortava a parte que sobrava. Teseu foi ao seu encalço e matou-o, fazendo-o provar seu próprio remédio. A expressão é usada para qualquer tipo de padrão que seja aplicado à força, sem o menor respeito por diferenças individuais ou circunstâncias especiais. Na história da educação, houve momentos em que a escola se converteu num verdadeiro leito de Procusto, impondo a todos os alunos, indistintamente, o mesmo modelo.

O pomo da discórdia
A lendária Guerra de Tróia começou numa festa dos deuses do Olimpo: Éris, a deusa da discórdia, que naturalmente não tinha sido convidada, resolveu acabar com a alegria reinante e lançou por sobre o muro uma linda maçã, toda de ouro, com a inscrição "à mais bela". Como as três deusas mais poderosas, Hera, Afrodite e Atena, disputavam o troféu, Zeus passou a espinhosa função de julgar para Páris, filho do rei de Tróia. O príncipe concedeu o título a Afrodite em troca do amor de Helena, casada com o rei de Esparta. A rainha fugiu com Páris para Tróia, os gregos marcharam contra os troianos e a famosa maçã passou a ser conhecida como "o pomo da discórdia" - que hoje indica qualquer coisa que leve as pessoas a brigar entre si.

Trabalho de Sísifo
Sísifo, um dos mais astutos personagens da Mitologia Grega, enganou várias vezes o próprio Zeus, o rei dos deuses. Como castigo, foi condenado, quando morreu, a rolar uma pesada pedra até o pico de uma das montanhas mais altas dos infernos. O detalhe torturante é que esta pedra tinha um peso calculado de tal forma que, a poucos metros do cume, faltavam forças a Sísifo e a pedra rolava encosta abaixo, começando tudo outra vez, pela eternidade. A expressão hoje designa qualquer trabalho que pareça interminável; por exemplo, manter o quarto em ordem é um verdadeiro trabalho de Sísifo, pois ele começa a desarrumar-se assim que voltamos as costas.

O fator "inexorável"

Queres saber a pronúncia correta? Só posso te dar a pronúncia aconselhável (ou preferível), porque nem tudo é sólido quando entramos no mundo dos sons. Podes julgar por um simples detalhe: a correta maneira de pronunciar os sons da língua é chamada de ortoepia (do Grego orthos - "correto", e epos - "palavra") - vocábulo cuja pronúncia é controvertida, já que não poucos estudiosos preferem ortoépia. Ou seja: há controvérsia sobre a pronúncia correta da palavra que significa "pronúncia correta". Deu para sentir?

É por esse motivo que procuramos, em dúvidas, ouvir a opinião de autoridades de reconhecida ciência e comprovado bom senso. Três dos principais guias - Aurélio, Celso Pedro Luft e Antenor Nascentes - recomendam que o "X" de inexorável seja pronunciado como /z/, e não como /cs/ ou /cz/, como se pode ouvir às vezes.

A propósito de pronúncia: o pouco lembrado Dicionário da Academia Brasileira de Letras, em quatro volumes, de autoria de Antenor Nascentes, é o único dicionário respeitável que traz, ao lado de cada vocábulo, a pronúncia que o autor sugere, indicada por meio de uma transcrição fonética simplificada.

Por: Profº Cláudio Moreno

Os sons do "X"

sexta-feira, 27 de março de 2009

A letra "X" pode ter cinco valores diferentes (se considerarmos os casos em que ela é muda):

1) Representa duas consoantes /ks/: sexo, conexão, maxilar;
2) Representa a consoante /s/: máximo, auxílio, próximo;
3) Representa a consoante /z/: exato, exame, êxito;
4) Representa a consoante /x/: abacaxi, paixão, xarope;
5) Tem apenas valor etimológico; não representa fonema algum: exsudação /esu.../, exceção /ese.../, excicar /esi.../.

Lembra que o fonema /s/ final tem diferentes maneiras de ser realizado foneticamente, dependendo da região do Brasil a que pertença o falante; isso fica mais do que evidente quando comparamos a maneira como um gaúcho e um carioca pronunciam vocábulos como "dois" ou "vocês" - enquanto um sibila, o outro chia. Ora, é natural, portanto, que este fonema /s/ final, quando estiver representado pela letra "X" - como em "cóccix" ou no prefixo "ex", que já virou substantivo para designar o companheiro, namorado ou cônjuge anterior - apresente as mesmas diferenças regionais de pronúncia, sem que isso signifique novos valores para a letra "X", já que o fonema continua sendo o mesmo.

Não é nada simples essa diferença entre fonética e fonologia, mas podes ter certeza que a base do sistema ortográfico é a fonologia. Um foneticista vai distinguir diversas maneiras de pronunciar o /r/ inicial de "rato". Para um fonólogo, no entanto, não passam de variantes do mesmo fonema; da mesma forma, para mim e para ti - os usuários do idioma - não importam essas variantes na pronúncia, porque todos vamos representar esse som pela letra "R".

Não há regras específicas para os sons do "X". Só com a prática é que vai se aprendendo.

Isso é grego para mim

sexta-feira, 13 de março de 2009

Um amigo quer saber de onde veio a expressão "Para mim, isso é Grego". É uma longa, mas interessante história. Todos sabem que nossa língua pertence à família das línguas românicas, sendo irmã, portanto, do Francês, do Espanhol e do Italiano, entre outras. (Parêntese necessário: embora não seja o costume, escrevo o nome desses idiomas com inicial maiúscula porque não suporto vê-los confundidos com os respectivos gentílicos; já demonstrei a vantagem dessa prática quando, ao mencionar os africanismos que entraram no Português do Brasil, eu falava na "insubstituível bunda, que o Português Europeu raramente usa" — frase que, com minúsculas, seria no mínimo escandalosa.) Mas, voltando: como as línguas não vêm ao mundo em dia certo, como os bebês, é impossível determinar a ordem em que nasceram. Para o Padre Vieira, sempre sábio e ponderado, a nossa seria a mais velha da família; para Bilac, que a chama de "última flor do Lácio", seria a irmã caçula (e que poeta hesitaria em sacrificar a verdade histórica para salvar um belo verso como esse?). Não importa, pois isso não muda o fundamental de sua linhagem: ela é filha do Latim e neta do Grego, o que a torna herdeira de um léxico que está na base de toda a cultura do Ocidente.

Nem sempre é fácil separar o que nos veio de uma do que nos veio de outra, já que a filha recebeu o enxoval das mãos de sua mãe, contendo, naturalmente, muitas peças que tinham pertencido à avó. Essa confusão essencial entre o legado grego e o legado romano, aliás, é o que fez nascer o utilíssimo adjetivo composto greco-romano, que traduz exatamente essa relação inseparável que existe entre as duas culturas. Quando a Grécia se tornou uma província de Roma, em 146 a.C., começava ali, paradoxalmente, a conquista da civilização romana pela cultura dos gregos. O grande poeta Horácio entendeu perfeitamente o que estava acontecendo, ao escrever "Graecia capta ferum victorem cepit et artis intulit agresti Latio", o que, na intenção, queria dizer algo como "a Grécia, apesar de vencida, acabou subjugando seu feroz vencedor, levando as artes ao inculto Lácio".

A civilização grega deixou sua marca inconfundível em todos os setores da vida romana — na filosofia, na oratória, na arte, na ciência, nos hábitos de comer e de vestir, na religião e, principalmente, na linguagem. Fascinadas com esse idioma riquíssimo, as pessoas instruídas logo se tornaram bilíngües, e vários autores romanos escreveram tratados e peças diretamente em Grego. Falava-se Grego na intimidade das famílias aristocráticas, e seus filhos pequenos aprendiam o Grego como primeira língua, o que, como deplorou Quintiliano (e com razão), os fazia mais tarde falarem o Latim com sotaque estrangeiro. Esse confronto constante dos romanos com uma língua que eles reconheciam ser mais bela e mais culta do que a sua ocasionou o surgimento de um sentimento de inferioridade que se manifestou, em certos meios nacionalistas, pela condenação quase xenófoba de tudo o que se relacionava com a Grécia. Em muitos lugares, falar Grego em público tornou-se impensável; o famoso Lúculo, celebrado por seus banquetes e por sua excepcional biblioteca, não resistiu à tentação de escrever em Grego a sua História de Roma, mas tomou o cuidado de introduzir no texto uma série de erros grosseiros, para deixar claro (não sem uma ponta de ironia) que ele não passava de um romano usando a língua da moda. O próprio César morreu em Grego, como nos conta Suetônio: ao ver que Brutus, seu filho adotivo, estava entre os que o apunhalavam, olhou-o com infinita tristeza e exclamou não o conhecido "Tu quoque, Brute", mas sim "Kai su, teknon!" ("Você também, meu filho!") —, porque César era de família nobre e não ia morrer como um qualquer, falando Latim...

Como se sabe, essa importância extraordinária atribuída ao Grego durou até o fim do Império Romano. A Idade Média, no entanto, praticamente esqueceu esse idioma; os principais textos da Grécia permaneceram desconhecidos, guardados no Bizâncio e no mundo árabe, e só fizeram sua reentrada no cenário europeu no período que recebeu, exatamente por isso, o nome de Renascimento. No período medieval, os monges copistas, que só conheciam o Latim, ao deparar com passagens em Grego no manuscrito que estavam copiando, anotavam simplesmente "Graecum est, non legitur" ("É Grego, não se lê"), o que revela que eles, além de não entender o que estava escrito, também não sabiam traçar os caracteres do alfabeto grego. Desvinculada desse contexto original, a frase entrou em todas as línguas para designar algo que parece totalmente incompreensível; se o freguês quiser, pode substituir Grego por Aramaico, Javanês ou Suaíli, com o mesmo efeito. Na Grécia, dizem "isso é Chinês" — por razões óbvias.

(Publicado no jornal Zero Hora, na coluna "O Prazer das Palavras")

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